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art(e)facts

Curadoria • 2021, Fundão, Guarda, Bienal de Conhecimento
© Pedro Santasmarinas
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art(e)facts

Mais de metade da população mundial vive hoje em áreas urbanas e em 2050 esse número terá aumentado para 6,5 biliões de pessoas
– o correspondente a dois terços da humanidade. Com a globalização as áreas rurais tornaram-se periferias das cidades e verificamos agora que, com o envelhecimento da população, o legado dos saberes ancestrais encontra-se em perigo.

O imaginário dominante que resulta da poluição atmosférica, das alterações climáticas ou da pandemia COVID-19, imagina e concebe um mundo em que a natureza deve ser protegida da ação humana. No entanto, a condição humana não pode ser separada da natureza porque é uma parte intrínseca do mesmo metabolismo sócio-ecológico. Precisamos de imaginários que instiguem todas as gerações a pensar um planeta hoje mais habitável.

A Bienal Art(e)facts nasce da ideia de criar colaborações entre artistas, arquitetos e designers, portugueses e estrangeiros, com artesãos da região da Beira Interior. O projeto tem o intuito de cuidar a memória imaterial do território e para isso propõe repensar diálogos para a construção de um património contemporâneo de obras artísticas com enfoque na valorização da região e na reinterpretação dos saberes tradicionais.

O projeto integra o programa da Candidatura da Guarda a Região Capital Europeia da Cultura 2027 e concretiza-se numa Bienal de Conhecimento, profundamente enraizada no território e que pretende implantar uma constelação de práticas com impactos a longo prazo.

A edição inaugural de Art(e)facts introduz o tema Supernatural Togetherness (União Sobrenatural) e propõe alianças entre seres humanos, gerações, espécies e saberes para salvar o futuro.

Em curso até setembro, o programa envolveu uma convocatória internacional para projetos que resultaram, durante o mês de maio, na realização de residências artísticas em oficinas de artesãos locais. Esta exposição coletiva, localiza-se simultaneamente em seis pontos distintos da região — Alcongosta, Janeiro de Cima, Telhado, Famalicão da Serra, Gonçalo e Fundão —, enquanto o espelho de vários diálogos e dos cenários que os acolheram, pelo que o convite à sua visita sugere que se atente aos lugares que detém a memória e à experiência da imersão e da permanência.

Poderão a Arte e a Arquitetura resgatar um legado em perigo e um futuro incerto para os reescrever de um ponto de vista pós-humano?

Direcção Artistica e Curadoria

Andreia Garcia

Artistas e Artesãos

Alberto Carvalhinho, Andrea Canepa, António Nunes dos Santos, Cátia Pires, Colectivo Warehouse, Edgar Graça, Diogo Rodrigues, Fernanda Fragateiro, Fernando Pimenta, Irene Venâncio, João Milheiro, João Oliveira, Joaquim Venâncio, Lurdes Nunes dos Santos, Nuno Alves, Nuno Vicente, Rosa Pereira, Sérgio Forte, Sónia Latado, Studio Lapatsch|Unger e Vanessa Foster

Promotores

Câmara Municipal do Fundão — Paulo Fernandes, Presidente; Câmara Municipal da Guarda — Carlos Chaves Monteiro, Presidente; e Guarda 2027 — Pedro Gadanho, Diretor Executivo

Direcção de Produção

Miguel Rainha

Produção

Fernanda Craveiro e Telma Marques

Assistência de Curadoria E Produção

Architectural Affairs — Carlos Pastor Garcia

Assistência de Produção (Call)

Architectural Affairs — Rita Amado

Consultoria de Comunicação

Sílvia Escórcio, CUCO Curating Communication

Design Gráfico

And Atelier — João Araújo & Rita Huet

Registo Vídeo

Pedro Santasmarinas e Vasco Mendes

Documentário

Pedro Santasmarinas, Valentina Vagena e Vasco Mendes

Júri Open Call

Andreia Garcia, Pedro Gadanho, Miguel Rainha, Miguel von Hafe Pérez e Carlos Fernandes

Agradecimentos

Ana Luís Bogalheiro e Vítor dos Santos Amaral
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