O programa da área da Arquitectura para a “Bienal de Arte Contemporânea da Maia’17”, assentou na consolidação da memória do lugar através do desafio à transformação e à exploração da forma (como matéria arquitectónica e urbana) a partir da Arquitectura e da Arte.
Este laboratório privilegiado — o de reflectir e actuar sobre o território específico da Maia num curto espaço de tempo, como é a duração de um evento como a bienal —, permitiu, pelo atravessamento destas práticas, discursos e reflexões, enquadrar o programa para a Arquitectura como uma metáfora das questões contemporâneas que, de forma mais permanente, e provocando os limites tangíveis inerentes às práticas dos artistas e dos arquitectos convidados, assumisse a discussão sobre o imaginário urbano, sobre os lugares de permuta da cidade, sobre o modo de pensar os provessos identitários da preservação da cultura material, sobre a cidade enquanto expressão social do progresso, sobre a sociedade do espectáculo, sobre os espaços de confronto e de contaminação, sobre a arte pública como ferramenta para a reconstituição do espaço público, sobre o sentido de pertença, experiência, memória e apropriação.
BACM’17 – Shaping Shape
Curadoria • 2017, Maia, Bienal de Arte Contemporânea
BACM’17 – Shaping Shape
Curadoria
Curadora
Andreia Garcia
Obras
Diogo Aguiar Studio, Pedro Tudela (In-cisões-forma),
Fahr 021.3, Dalila Gonçalves (Travessa),
Gabriela Vaz-Pinheiro (A linha da história foge à linha do tempo),
Moradavaga (Focus)
Organização
Câmara Municipal da Maia
Coordenação
Lionesa, Fábrica 2Às