O Silo Auto é um edifício que, de forma constante, se repete. Aliás, a Arquitectura está em permanente repetição, reencena o seu próprio corpo, a fim de se (re)criar a si mesma. Repete-se tipologicamente, materialmente, nos seus pormenores mais básicos de construção, no tijolo, na janela, na escada… repete-se no próprio edifício, nos edifícios envolventes, em diferentes culturas, locais, mundos. Repete-se na estrutura, nas grelhas, nas métricas, nos layers, nos pisos. Repete-se na forma como constrói a cidade, a rua, a malha urbana. O pensamento sobre os modos de repetição que absorvemos na simetria de uma planta ou de um alçado repercute-se na experiência espacial do desenho construído. A repetição pode ser entendida como uma estratégia projectual e em “Rhythm of Distances: Propositions For The Repetition” deu lugar ao mote curatorial.
Rhythm of Distances: Propositions for the Repetition
Curadoria • 2017, Galeria Vertical, Silo Auto, Porto, Exposição
Rhythm of Distances: Propositions for the Repetition
Curadoria
Curadora
Andreia Garcia
Obras
Bruno Cidra (Sem Título, 2017)
Os Espacialistas (Corpo Móvel, 2017)
Inês Teles (Blinds, 2017; Blinds #2, 2017)
Nuno Pimenta (Unless (Rhythm of Twenty) João Araújo e Rita Huet (Additive Subtractions, 2017)
Ana Vidigal (Projecto para Memória Descritiva, 2013-2014)
André Cepeda (Forma #7, Brooklyn, NY, 2016)
Design Gráfico
Studio Dobra
Organização
Porto Lazer