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fórum

Projecto • 2022, Guimarães, pavilhão, em curso
estratégia © architectural affairs
axonometria © architectural affairs
visualização © architectural affairs
corte © architectural affairs
visualização © architectural affairs
visualização © architectural affairs
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apropriação ao programa de partilha de conhecimento sobre alimentação e ecologia por meio de perspectivas transdisciplinares, práticas de comensalidade e revitalização do mercado © architectural affairs
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fórum

Forúm é um projeto de carácter efémero, que se fundamentou na imersão com a memória do lugar do antigo mercado de Guimarães, e visou recuperar a ausente narrativa deste locus específico ligado ao seu passado contexto social, cultural e histórico.

A História da cidade de Guimarães é marcada pelos lugares do mercado da Idade Média que deixaram herança na origem dos seus dramas, tramas, encontros e entretenimento. Uma ponte visivel entre o passado que se alteia no mundo do presente, muitas vezes marcado pela destruição, descaracterização, ou transformação em alimento para geografias de não lugares. Numa altura em que se assiste, por parte do pensamento moderno ocidental, ao progressivo inviabilizar do conhecimento empírico popular assente na experiência, na prática e na memória, com esta proposta, pretende-se recuperar, através de um programa e projeto-manifesto, o lugar numa contraposição à criação de uma praça asséptica e trivializada. Afirmou-se, assim, a vontade de desenvolver um dispositivo que envolvesse os transeuntes através de um sistema construtivo, que é também um espaço imersivo, a hipótese de um mercado que regressa ao seu lugar, uma nova ideia de paisagem que desenha novos percursos, um palco de conversas e permanências e um lugar de comensalidade. Por definição, um Fórum.

A estrutura foi desenhada no sentido de se posicionar longitudinalmente sobre a praça e, assim, redesenhar novos fluxos e percursos, convidando ao seu atravessamento e à sua descoberta. É uma estrutura simples de barrotes de madeira justapostos, capaz de formular nos seus travamentos três possibilidades: banco para sentar, contemplar e conversar; mesa de refeição ou venda de produtos; e mesa alta, onde se promoveu um mais rápido exercício de comensalidade. A este sistema soltam-se camadas de têxteis brancos, que se assemelham aos toldos do antigo mercado que na praça, outrora, se implantava. São estes têxteis que ajudam a configurar as possibilidades de ocupação dos espaços vazios desta proposta. O recurso a uma métrica modular procura a sistematização e o enquadramento de espaços vazios, ou desafogados, protegidos do sol intenso. Foram novos espaços de encontro, que deram lugar a trocas comerciais e a refeições inusitadas, e que devolveram a este lugar o seu significado.

Deste projeto de arquitetura fez parte uma programação paralela que decorreu ao longo do tempo de permanência do projeto, intitulada “sem espinhas”. Assim, o espaço público voltou a ser, por excelência, o testemunho de uma poesia que se representa de forma encantada, e encontrada. Convocada na partilha, no estar e no saborear.

Arquitectura

Architectural Affairs Andreia Garcia

Colaboração

Francesco Casula (estagiário)

Cliente

Câmara Municipal de Guimarães, Centro de Artes José de Guimarães

Área

225 m2
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